Lucas 13:18-19
O Grão de mostarda
E dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?
É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.
Lucas 13:18-19
Amados irmãos, imaginemo-nos cuidando de alguma planta. Pensemos naquela flor já em seu tamanho maduro que recebemos e a regamos para apreciar a sua beleza. Agora levemos nosso pensamento à um vegetal que compramos ainda pequeno e que o cuidamos em nosso jardim, com adubo, água e mais o que for necessário. Sejamos ainda mais cultivadores e pensemos em como seria cuidar de algum vegetal desde a semente. Quando nossa plantação cresce e dá frutos, nos enche de orgulho, não é? Assim é Deus quando nós contribuímos para o Seu Reino. Vamos pensar nesta parábola, nós como as sementes, Deus como o semeador e o Reino de Deus como fruto.
Queridos irmãos, esta parábola é um apelo à confiança dos fiéis na sua importância, pois assim como da pequena semente de mostarda surge uma grande árvore, o Reino de Deus vai acontecendo nos pequenos gestos permeados pela ação do Pai.
Esta semente é muito comum na Palestina, particularmente ao longo do mar da Galileia. É conhecida pela sua pequenez única e que cresce como árvore a aproximadamente 1,2 metros, servindo de abrigo para os pássaros. Esta parábola traz a simples comparação de dois momentos na história da semente: quando enterrada (as origens modestas) e quando uma árvore (o milagre final) é feita. Portanto, a sua função é explicar o extraordinário crescimento de uma semente que está enterrada no próprio jardim, que segue um desenvolvimento incrível para se tornar uma árvore frutífera, que é a Igreja de Jesus Cristo.
Se atentarmos e pensarmos em nossa vida, podemos aplicar o grão de mostarda aos nossos atos cristãos, que mesmo parecendo irrisórios, quando guiados pela ação de Deus, vão fazendo com que Seu reino vá se edificando e com que a árvore (igreja) chegue aos improváveis povos.
Não podemos nos esquecer de que como ocorre com assementes nos jardins, a implantação do Reino, nos corações e ações, não pode ficar esquecida. Nós, criaturas renascidas do vinho para a água, vasos a serem moldados a cada dia pelo Senhor, devemos permitir e clamar para que o Espírito Santo se manifeste cada vez mais em cada um de nós e na igreja, de modo que, grãos de mostarda que somos, com nossa influência, façamos com que a árvore seja frutífera e transformemos nosso planeta.
Irmãos, oremos para que o Espírito Santo nos faça viver o Reino de Deus e nos faça fazer parte de árvore frutífera para resgatar outros grãos para a vida em Jesus.
Amém.